Mondonhedo, o topónimo que viajou

Mondonhedo

Nom há muitos casos como o de Mondonhedo, a sétima cruz do escudo da Galiza, a sétima das suas sés episcopais e a sétima das suas sete províncias históricas até 1833. A topónimo Mondonhedo tem dado bastante literatura, algumha significativamente errada. E aqui vai mais umha pouca. De Mindonieto para o Vale do Bria Em […]

Topónimos germânicos (VI): terminações em -ilde

Nesta sexta nota sobre antropotoponímia germânica iremos expor o caso dos topónimos terminados em -ilde. Procedem, como no resto dos casos, de um genitivo, neste caso –gildi, com uma evolução dupla: para -ilde, pola perda do -g- não sonorizado; e para -gilde, pola sonorização dessa gutural. Com independência do modo como evoluíram, estas terminações correspondem-se […]

Mesão do Bento, não do Vento

Já se falou em diversas ocasiões do modo como a ignorância premeditada que instituiu a ditadura fascista no Estado espanhol trouxe para a Galiza importantes consequências no âmbito concreto da toponímia. Às castelhanizações, que foram deturpações consabidas e, portanto, bárbaras, há que somar outras fórmulas como a de ir à toa segmentando falsos artigos (v. […]

Topónimos germânicos (V): terminações em -sende e -sinde

Vai mais uma peça sobre as terminações de topónimos derivadas de genitivos germânicos, nesta ocasião referidas a -sende e -sinde. Estas terminações correspondem-se com os lemas paleo-germânico *senþaz ‘companheiro’ ou *swenþaz ‘forte’, e com elas, aparecem nos limites da antiga Gallaecia mais de meio cento de topónimos diferentes, sem contar os microtopónimos, cuja extensão ultrapassaria […]

Topónimos germânicos (IV): terminações em -ulfe, -ufe e -oufe

Continuamos com a toponímia germânica na Galiza. Como se viu até a altura, a maioria das ocorrências do fenómeno dão-se em como expressão de pertença ou propriedade. Isto é, que os topónimos são, na realidade, antropotopónimos e, portanto, procedem de antropónimos, neste caso germânicos – principalmente suevos – que chegam a nós através do seu […]

Topónimos germânicos (III): terminações em -mil

Continuando com a linha de notas sobre toponímia germânica originária da época do Reino Suevo da Galiza e da ocupação hispano-visigótica posterior e até o s. VIII, é ocasião de falar daquela toponímia com terminação em -mil. Estamos, do mesmo modo que as terminações já comentadas em -rei e em -riz, perante toponímia que responde […]

Topónimos germânicos (II): terminações em -riz

Continuamos agora com a toponímia galego-portuguesa de raiz germânica, centrando-nos nos numerosíssimos topónimos com terminação -riz. Antes de mais, porém, será necessário notar que, na Galiza, polo habitualmente alegado impasse linguístico, as formas em -riz convivem, no nomenclador oficial, com terminações em -ris oxítona (vg. Sabaris, Esparis, Guldris, etc.) que, em qualquer caso, deveriam sempre […]

Topónimos germânicos (I): terminações em -rei.

Continuando com o antecipado na nota anterior sobre Guimarães e Guimarei, agora vamos abundar no processo antropónimo > topónimo, centrando a vista nos antropónimos germânicos cuja terminação –rei estava já em Guimarei e que dá lugar, através de outros antropónimos, a uma série bastante abundante na toponomástica galega e, sem dúvida, especialmente no que diz […]