O poder de nomear

Um anúncio da Junta da Galiza a respeito da toponímia galega está a gerar já alguma controvérsia, com expressões, como a de Carlos Callón, que sobardam a incredulidade para qualificar a medida de puramente cínica. Quem habitar na Galiza saberá que a toponímia é um âmbito em conflito permanente entre, de uma banda, as práticas […]

Mesão do Bento, não do Vento

Já se falou em diversas ocasiões do modo como a ignorância premeditada que instituiu a ditadura fascista no Estado espanhol trouxe para a Galiza importantes consequências no âmbito concreto da toponímia. Às castelhanizações, que foram deturpações consabidas e, portanto, bárbaras, há que somar outras fórmulas como a de ir à toa segmentando falsos artigos (v. […]

Anseios de 1935 e de hoje: por uma revisão formal

Que a questão da deturpação toponímica não é apenas uma questão pós-fascista, no sentido de que a preocupação que arrasta não se deu apenas após a barbárie linguística de mais de 40 anos do fascismo espanhol, é um facto que demonstram as palavras que já em 1935, escrevia em A Nossa Terra (nº372, 29.6.1935) quem […]

Do modo como o porto d’Oçom terminou sendo o porto em que zoava muito o vento

Vam já várias notas a falar sobre a deturpaçom da toponímia galega às maos dos recentralizadores castelhanos de diversas épocas, mas o tema nom se esgota, nom. É quase infinito, tanto como incontornável. Um dos exemplos que mais chama a atençom é o do Porto d’Oçom, castelhanizado como Puerto del Son, parelho à toponímia oficial […]

O neno ou as águias

Vai outra de toponímia deturpada. Quem ler saberá desculpar, por dous motivos: porque a toponímia deturpada se presta às maiores burrices no seu estudo etimológico; e porque a toponímia deturpada é, simples e tristemente, maioritária. O caso de hoje constitui, ademais, umha das mais flagrantes barbaridades daquele processo de desnaturalizaçom linguística que continua, mas que […]

Artigo ou mutilaçom?

Eu cheguei ao estudo da toponímia ao ver como, em multidom de casos, os nomes de lugar do meu país estavam incorretamente escritos. Nom estou a falar do modo como o fascismo espanhol se dedicou selvagem e alegremente a deturpar a toponímia galega, mas de como, amiúde, os próprios utentes do português galego, nomeadamente durante […]