Das igrejas e da geo-referencialidade

Diz José da Cunha que nos primeiros séculos da cristianização peninsular, a presença de uma igreja era uma marca de tal modo importante e rara no espaço geográfico, histórico e cultural que merecia diferenciá-lo toponimicamente”. A ciência toponímica explica que esse é, precisamente, um dos condicionantes sine quae non para o estabelecimento dum topónimo. Mas, […]

O neno ou as águias

Vai outra de toponímia deturpada. Quem ler saberá desculpar, por dous motivos: porque a toponímia deturpada se presta às maiores burrices no seu estudo etimológico; e porque a toponímia deturpada é, simples e tristemente, maioritária. O caso de hoje constitui, ademais, umha das mais flagrantes barbaridades daquele processo de desnaturalizaçom linguística que continua, mas que […]

A Crunha: promontório ou fundaçom divina?

Já se anunciou no artigo anterior. Está na hora de falar da Crunha (graf. isol. A Coruña) e das suas possibilidades etimológicas. Na nota a respeito da toponímia de Compostela já se avançava a ideia de que as interpretaçons etimológicas de determinadas palavras, e notadamente dalguns topónimos, tenhem mais a ver com a exigência comercial […]

Compostela: necrópole ou entulheira?

Vamos começar por um topónimo, dos mais controversos e, para mim, dos mais interessantes, por ser o nome da cidade em que moro e da capital do meu país, cujo nome, Galiza, iremos analisar noutro momento. Vaia, em primeiro lugar, umha alerta: o nome Compostela está a desaparecer ou, pior, a ser desaparecido nos últimos […]